terça-feira, 17 de junho de 2014

HISTÓRIA ERÓTICA: PARTE 2

                       
                                                  
                             
  06/08

Ah Querido amigo...

Acho que estou apaixonada! Pelo menos, pelos mimos que ando ganhando do meu admirador secreto. Mal havia me recuperado da noite constrangedora com o Sr. Bendito é o fruto, que só faltou me queimar viva e chamar-me de bruxa, que logo apareceu uma carta perfumada na caixa de correspondências.
Um papel muito fino, escrito com tinteiro verde e um perfume que me deixa extasiada. Junto dele, uma roupa intima de seda, divina. Você já deve ter imaginado minha reação não é mesmo querido?
Para matar sua curiosidade, eis o que diz na carta:
“ Minha cara pérola, tão bela!
Já não suporto vê-la de longe e não poder toca-la. Tua pele branca e lisa, me lembram a seda deste mimo que lhe ofereço. Quero poder acariciar suas coxas tão maravilhosas e beijar-lhe o pescoço nu. Espero o momento certo para me aproximar de ti e lhe convidar para um jantar na minha vinícola. Com amor e desejo... Seu caro admirador.”
Estou arrepiada! Você grifou o Vinícola? Até parece que ele já me conhece! Estou ansiosa...




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                                                                                                         10/08
Querido amigo,

Hoje lhe trago novidades e detalhes. Conheci o Sr. Anônimo, que me buscou em casa e me levou para jantar em sua vinícola como prometido. Como promessa e desejo, levei a roupa de seda junto comigo.
Lembre-se: Mulheres resolvidas jamais podem rejeitar a ideia de fazer sexo no primeiro encontro.
E eu não rejeitei. Usei um vestido preto longo, com uma leve abertura lateral na perna esquerda, que deixa minha coxa a mostra. O colar que coloquei chama a atenção de olhares para meu busto vasto, onde o colar se perde.
O homem charmoso, tem uma voz grossa e rústica. Tão grande quanto um muro, com peito largo e belas pernas. Por um momento achei que fosse alguém do ramo de esportes. Mas de fato ele era um vinicultor rico e bonitão. Meu corpo todo vibrava por aquele homem e desejava seu toque grotesco em minha pele.
Ouvi atentamente ele me dizer como me viu pela primeira vez e a fascinação que sentiu por mim. Sua descrição foi mais ou menos assim:
“Querida Danielle, a senhorita não tens noção e nem conseguirá imaginar o quão bela aos meus olhos você estava. Vestia-se como um pássaro livre e isto chamo-me a atenção. Mas quando pude observa-la rir e mesmo que por alguns segundos achar que pudesse também estar me vendo, estar me encarando com seus olhos selvagens, conclui que deveria lhe conhecer realmente.”
Eu sorri envergonhada algumas vezes, ele era cavalheiro demais e muito esperto. Me apresentou sua vinícola e me contou toda história do vinho em sua família. Nossos olhares se cruzavam frequentemente e então eu bebia mais um gole de vinho.
Bebemos vinho antes de chegar ao destino, bebemos antes e durante a janta e continuamos a beber pós janta. Infelizmente não se pode beber e fazer sexo ao mesmo tempo (Seria uma bela combinação).
Mas o efeito do álcool me deixou mais selvagem do que de costume. Pela primeira vez usei a seda branca de presente. Olhando-me no espelho pude admirar o quão belo era a peça e como ficava deslumbrante no meu corpo miúdo e sexy ao chegar nas minhas coxas grossas. Seria um desperdício se eu continuasse no banheiro e fizesse amor comigo mesma. Soltei o coque elegante que prendia meus cabelos castanhos, retoquei o batom vermelho que destacava meus lábios grandes e deixei o resto como estava. Por fim sai e caminhei lentamente em direção do homem que me devorava com os olhos.
Ele colocou sua mão em minha nuca, massageando meus cabelos e elogiando meus olhos castanhos claros. Aos poucos ele foi se aproximando e me deu o primeiro beijo. Fui devorada com toda sua vontade. Um beijo longo e profundo, seguido de mordidas e sua boca lambendo meu corpo todo.
Quando o desejo e a excitação se juntam com o tanto de bebida alcoólica consumida, o resultado é uma preliminar fogosa e delirante. Ambos gemiam antes mesmo da coesão de corpos, ambos sentiam o mesmo prazer e desfrutavam juntos o corpo um do outro.
Os corpos emaranhados sobe o sofá aconchegante, seguido de lugares inusitados, como no galpão de barris de vinho,  que irei confessar a ti amigo querido, é um lugar sensacional para se ter um orgasmo.
O que mais posso lhe revelar se não o melhor clímax que já tive com um homem? Se você fosse de pele e osso, homem de papel, você me diria que ainda não experimentei de seu néctar. Engraçado ouvir os homens dizendo isso, sabe?
Homens são gabolas demais e na hora de colocar a máquina para funcionar, parecem o rádio velho que temos em casa e vive com interferência de sinal. Eu prefiro os que falam pouco. Os misteriosos e surpreendentes. Estes sim te tiram o fôlego. Te dão orgasmos inesquecíveis.
Enfim, estou sendo mimada por um bonitão rico. Não quero me casar, longe disso, quero apenas aproveitar a boa vida que estou tento, afinal ele é homem, daqui a pouco vira um rádio obsoleto e preciso de eletrônicos novos e cheios de energia. 


CONTINUA..

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