quinta-feira, 20 de março de 2014

A RAIVA QUE ME MOVE


(Texto inspirado na musica Comida - Titãs)

Quando eu chego em casa e não tem comida quente me esperando, a fúria que sinto ao ver o caos do Brasil, a comodidade do povo, o futuro ralado que me espera. Ainda sim, não tiro essa raiva de mim. Essa fúria que toma conta do meu corpo, me move, faz com que eu saia da minha área de conforto e comece a agir com as minhas próprias mãos. A raiva que sinto sobe para cabeça mais rápido que pinga, passa pelo meu cérebro acelerando os neurônios pelo caminho.

Eu penso, poxa vida, é necessário eu sair do sério para que eu faça algo que mude a vida? Que mude a minha vida? Se eu não fizer, ninguém fará. E se alguém fizer, quem precisa faz melhor, ou quem manda, mas ninguém manda em ninguém e o que é necessário cabe a mim fazer. As vezes concluo que só faço o melhor, porque a raiva tomou conta de mim. Porque eu precisei sair do meu conforto, porque eu precisei desligar o modo vegetativo e dependente da minha mente. Se for assim, que a raiva aumente.

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